Uma tarde de verão um dia de muito calor!

Num sítio da cidade, onde recorre de um momento de alguma tensão, um casal novo procurava um restaurante para almoçar. Deambulando pela cidade encontram uma esplanada  que serviam refeições. Sentaram-se debaixo de um guarda-sol. Ela muito extrovertida e desinibida, aparentava os seus dezanove anos. Uma mulher bonita, bem torneada, cabelos loiros e olhos azuis. Com pouca roupa, vestia da cintura para cima, uma blusa bem cavada, realçando perfeitamente um peito avantajado. Ele, um rapaz jovem pele escura também pelos seus vinte anos com uma barba rala, demonstra ao contrário ser bastante introvertido e pouco sorridente. Manifestava pouco à vontade perante as situações e a desinibição da sua companheira, muito extrovertida e desinibida. Falando alto, com muitas gargalhadas à mistura, até na forma como chamava o funcionário. Como se debruçava sobre a carta e questionava o rapaz, fazia com que ele não largasse a mesa. Quando lá não estava controlava através do olhar a rapariga num profundo desatino? Ela fazia questão de ser o centro das atenções de todos os presentes. Para além do ruído que fazia, usava uma saia curta fazendo com que o funcionário, estivesse completamente estroina. O, à vontade da companheira e os olhares atentos de quem desfrutava, contribuía para que só uma estrela brilhasse, a rapariga. Perante tal situação, e um apagamento total, dele. (Companheiro), só brilhava ela, ele era como se não existisse mais ninguém. Por momentos pegou na sua mochila e foi à casa de banho no interior do restaurante. Motivo suficiente para que em minutos, perante um incrível divertimento do exterior, se tivesse instalado o caos, num ápice: de dentro do restaurante um estrondo, acompanhado de um clarão enorme. Tudo se transforma num inferno, o que parecia uma descoberta agradável de um sítio para almoçar, até então difícil de encontrar. Agora é um amontoado de feridos, sangue e mortos. Muita ambulância, barulho das sirenes, paramédicos e polícia, ela vê-se repentinamente envolvida no que parecia ser um ataque terrorista, embora com pequenos ferimentos. Ele fazia parte da estatística dos mortos. No que lhe concerne, estava suspeita do ataque por ser cúmplice do jovem. Embora fosse uma turista numa cidade estrangeira, que almoçava com um rapaz que encontrara no hotel, que fez companhia para o almoço, era também um homem, bomba, para total desconhecimento dela.

Autor:

Amsm